segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PROJETO PARAÍSO DIGITAL


O analfabetismo digital a que estão submetidos atualmente as famílias brasileiras, especificamente as de bairros periféricos, como é o caso do bairro Paraíso, em Irecê-Ba, tem sido um dos principais fatores para a exclusão social. Nesse sentido, a exclusão digital se apresenta como um dos mais desafiadores e discutíveis problemas nas periferias de Irecê. A inclusão digital dos cidadãos menos favorecidos dessa comunidade, possibilitará a melhoria da qualidade de vida, à medida que oferece a estas pessoas o acesso ao conhecimento e a construção deste. A tecnologia e a conectividade são importantes, porém não suficientes para o bom andamento do processo de inclusão digital, não somente em aspectos técnicos de informação e comunicação, mas também os usos estratégicos das tecnologias digitais para a mudança e a inserção desses cidadãos na sociedade hoje considerada digital..

Quer saber mais? Click no link abaixo:

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

BIBLIOTECA PARA TODOS DESCOBRINDO MUNDOS LIVRES NO LIVRO














UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/
ENSINO FUNDAMENTAL / SÉRIES INICIAIS
ATIVIDADADE: A BIBLIOTECA NA REDE
PROFESSOR: ELIAS SANTANA
CURSISTAS: ERIANDE ALVES , DULCENALVA
ALECRIM E GICELIA BATISTA



PROBLEMÁTICA

Para a maioria das pessoas, a leitura é uma atividade iniciada na escola, portanto é fundamental que ela cria condições para que essa pratica seja efetivada. A escola pode contribui para formação e fixação do hábito de leitura quando inclui no seu planejamento curricular programações fundamentais que venham atender às necessidades do processo de ensino e aprendizagem. Deve-se, ainda, dar ao aluno a possibilidade, a liberdade de escolha de qual obra literária lhe tenha despertado interesse ou curiosidade. Não se pode conceber o texto literário apenas como uma imposição em que o professor escolhe e o aluno recebe passivamente. Sobre isso, salienta Cunha (1988, p. 79) “O importante mesmo é que crianças ou jovens estejam em contato com todo tipo de obra literária e façam as suas opções”. Também, a respeito dessa liberdade de escolha, Lajolo destaca:
“A leitura só se torna livre quando se respeita, ao menos em momentos iniciais do aprendizado, o prazer ou a aversão de cada leitor em relação a cada livro. Ou seja, quando não se obriga toda uma classe à leitura de um mesmo livro...” (LAJOLO, 2000:108)

Pensando assim, a educação contínua, deve ser praticada pelo professor e subsidiada pela biblioteca. As atividades e programas de leitura podem ser planejado pelo professores com a intenção de desenvolver o hábito de leitura, um dos mais importante objetivos da educação.

JUSTIFICATIVA:

A leitura é um modo de observar e criticar aquilo que lhe é imposto como algo útil ou necessário, desenvolver o gosto pela leitura, sendo que é importante que criança desde a infância se familiarize com os livros e com os mundos mágicos, imaginários. É divertido, porém também é a oportunidade para a criança desenvolver-se no sentido ético, estético e de formação. Sabemos que o uso da leitura desenvolvidas na escola não são suficientes para a formação de leitores. No entanto, aprendemos com os livros sobre nós mesmos e sobre o mundo no qual estamos inseridos. Neles encontramos sonhos, fantasias e emoções, por isso é considerado o bom livro, como um insubstituível veículo de cultura e prazer. Ler é desvendar os vários mistérios que cercam o mundo, é também, sentir prazer e não somente superar dificuldades.
É necessário que haja a possibilidade de convívio com os livros, e este deve extrapolar as paredes da sala de aula e aprimorar o desenvolvimento sistemático da sua escolarização. Se o espaço escolar deve promover condições de leitura torna-se necessário que nos preocupemos
com o acesso dos educando aos livros. Porém a realidade revela a carência de estrutura voltada para a dinamização. É preciso, então, que a consciência seja retomada por parte dos profissionais bibliotecários para se unirem e sanar o problema do acesso ao livro a da sua fruição.
Compreendemos que a biblioteca escolar é um espaço em que os alunos encontram material para
complementar seu processo aprendizagem e desenvolver sua criatividade, imaginação e o
senso crítico. É na biblioteca que podemos reconhecer a complexidade do mundo atual , descobrir nossos próprios gostos e investigar aquilo que os interessa, adquirindo assim novos conhecimentos para então escolher livremente suas leituras preferidas.
.
OBJETIVO GERAL:

Levar nossos alunos á biblioteca para fazerem investigações, ouvir historias, explorar os livros que desejarem para que desde de cedo tenham contato com esse espaço , proporcionando assim melhor acesso a informação a toda a comunidade estudantil, incentivando o hábito de leitura como forma de prazer e lazer.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Apresentar a Biblioteca e/ou suas novidades, educando e orientando no manuseio e desfrute dos seus setores e suportes informacionais.
 Favorecer o contato direto dos alunos com o livro.
 Estruturar um trabalho cooperativo entre professor e bibliotecário para promover o livro na escola.
 Organizar um espaço que tenha como meta o universo das crianças, seus interesses e habilidades.
 Integrar a biblioteca no planejamento curricular com o intuito de enriquecer o ensino- aprendizagem.
 Fazer o cadastro dos alunos na biblioteca Hermenito dourado da rede Municipal de Ensino agilizando assim o empréstimo de livro.
 Contextualizar e integrar o alunado às realidades da Biblioteca.
 Desenvolver a visão crítica do aluno, sua criatividade e proporcionar seu crescimento
acadêmico dentro do ambiente da Biblioteca.
 Desenvolver no aluno sua visão crítica de mundo, a percepção das múltiplas formas de expressão da linguagem e sua habilidade de leitor proficiente dos diversos textos representativos de nossa cultura com o acesso a biblioteca.

CONTEUDOS:

 Leituras de vários gêneros literários, tais como: Contos, Poesias dentre outros.
 Biografia de diversos autores.
 Apresentações de revistas e outras fontes educativas do acervo da biblioteca.

METODOLOGIA:

Para atingirmos o nosso objetivo,usaremos como metodologia à realização de Rodas de Leitura na Biblioteca publica Municipal Hermenito Dourado, tendo como público alvo alunos da escola Municipal Paraíso.
As leituras dos textos são intermediadas pelos professores das turmas e bibliotecários contadores de história, poetas e outros agentes de leitura a convite da equipe do Projeto. Ao término de cada leitura os professores iniciarão um diálogo com os participantes sobre o texto lido, estabelecendo entre o leitor e o texto uma relação com o cotidiano, e o conteúdo da conversa será delineado pelos leitores, seguindo os questionamentos e curiosidades relativos ao texto e sua amplitude. Para uma maior dinamização no diálogo, serão distribuídos com os presentes palavras e ou fragmentos retirados do texto com o objetivo de estimular a imaginação, o raciocínio, a percepção individual sobre a palavra como também a interação coletiva sobre o texto. Um aspecto
importante nas sessões de Roda de Leitura é a possibilidade do conhecimento de várias obras e escritores.
Serão utilizados vários gêneros literários, tais como: Contos, Poesias dentre outros. A em geral terá duração de uma hora. Por isso, em geral sera feito uso de textos curtos , pois são os que melhor se enquadram na atividade. Para finalizar a visita os alunos utilizarão seus cartões de leitor para fazer empréstimo de livros que serão lindos em casa.

PÚBLICO ALVO:

Professores, alunos, equipe gestora, bibliotecários e demais funcionários da unidade escolar.


CRONOGRAMA:

O que? Quem? Como? Para que?
Levar os alunos para
visitar a biblioteca Professores e equipe gestora Utilizando transporte público agendado na secretaria de educação Para conhecer a biblioteca e utilizar o acervo para leitura, abrindo possibilidades de ampliar conhecimentos e promover momentos de prazer e interação.



AVALIAÇÃO:

 Através de ficha de acompanhamento da leitura do aluno;
 Relatório de desempenhos dos aluno.
 Observação do uso do cartão do leitor
 Cartaz de leitura
 Seminário de leitura



REFERÊNCIA:

CUNHA, M. A. A. Literatura infantil: teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Ática, 1988.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 5. ed. São Paulo: Ática, 2000.

ALFABETIZAÇÃO II


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROF.ª: GEOVANA ZEN
ATIVIDADE: ALFABETIZAÇÃO II
CURSISTAS: Dulcenalva, Eriande, Gervasio, Gicelia , José Nildo e Nubianei


RELATÓRIO DA AULA DE LEITURA

"As crianças não aprendem simplesmente porque vêem os outros ler e escrever e sim porque tentam compreender que classe de atividade é essa...não aprendem simplesmente porque vêem letras escritas e sim porque se propõem a compreender porque essas marcas gráficas são diferentes das outras... não aprendem simplesmente porque vêem e escutam, e sim porque elaboram o que recebem, porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhe oferece."( Emília Ferreiro)

INTRODUÇÃO

No processo de construção da aprendizagem é essencial a troca de experiência de conhecimento e de informação entre os alunos. A aprendizagem é desencadeada por situações nas quais os alunos vão interagir com outros que tenham conhecimentos próximos, embora diferentes. Assim podendo ampliar seu conhecimento, refletir sobre o que está escrito, testando suas hipóteses quanto aos aspectos quantitativos e qualitativos.
É importante saber que partimos do pressuposto de que a criança aprende a partir de desafios, nos quais dentro do processo de aprendizagem pensamos o tempo todo em situações de desestabilização do saber para que, diante desses desafios, a criança perceba que ainda não sabe tudo. Quando esta acha que já sabe, pensamos em uma situação desafiadora para que, a partir de então, busque outros saberes e construa novos conhecimentos.
Pensando assim, foi realizada uma atividade de leitura com alunos do 1º ano do ensino fundamental, na sala da professora Nubianei, na Escola Municipal Paraíso, com a perspectiva de identificar como as crianças conseguem ler, mesmo antes de apropriar da competência leitora. Foram agrupados alunos com hipóteses de leitura quantitativa e outro grupo com a hipótese qualitativa. Escolhemos trabalhar com títulos de histórias infantis, visto que a professora já vinha desenvolvendo um projeto de leitura envolvendo os contos infantis. Assim foram distribuído tirinhas com nome de histórias infantis que eles já tinham conhecimento. Os grupos ficaram assim organizados:
Grupo quantitativo:
Ludimila, Helem,Douglas e Diego
Esse grupo trabalhou com as histórias: Pinoquio, João e Maria e João o pé de feijão, foi apresentado ao grupo de alunos, as fichas falando o nome de cada conto que estavam escrito e colocando sob a mesa, em seguida o professor pediu para que eles pegassem a ficha com nome João e o Pé de Feijão. Todos disseram de primeiro momento que a ficha com o nome Pinóquio seria a ficha de João e o pé de feijão. Douglas interferiu, dizendo que não era, porque João começa com J. Os colegas afirmaram que a ficha do Pinóquio continuava sendo o nome João pé de feijão, por que tinha a letra A, Perguntei se nas outra palavras também não havia a letra A, disseram que sim, e acrescentaram que tinham duas fichas que começavam com letras iguais.
O professor questionou: Com que letra iniciava o nome de João? Responderam: com Jo, e Diego, falou que seria com G e O, e assim, todos resolveram descartar a ficha com o nome de Pinóquio, afirmando que aquele não seria mais o nome de João o pé de feijão. Porém o desafio foi aumentando, visto que as duas fichas começam com a mesma letra, assim ficaram em dúvida quanto, em qual das fichas estaria o nome correto, pois nas fichas estavam escrito João e Maria e João e o pé de Feijão.
Pensei que fossem pegar a ficha com o nome solicitado porque era maior, no entanto eles foram analisando as letras. Helem e Ludimila pegaram as fichas com o nome de João e Maria, Douglas e Diego pegaram o nome João e o Pé de feijão, aproveitei o momento para lançar mais um desafio, agora pedi para que Douglas fosse analisando as letras iniciais das palavras, chegando a uma conclusão e em fim escolheram a ficha correta. Procurei por que achavam que era aquela palavra e eles logo responderam:
Douglas, mostrou a ficha com o nome João e o pé de feijão e respondeu, porque nesse tem a letra E e O e nesse apontando para o nome João e Maria não tem. Helem, acrescentou, nessa aqui, tem letra do nome de meu pai, referindo a letra M do nome de Maria, meu pai se chama Maurício. E Diego acrescentou. Então o nome é Maria.
Perguntei se tinham certeza e pedi que lessem a outra ficha com o nome João e o pé de feijão. Helem, disse que tinha uma palavra com a letra F, apontando para a palavra Feijão e Douglas falou:
_ F é de faca, de Felipe, e Diego acrescentou : F de feijão, e logo todos concordaram que a ficha com o nome solicitado era ( João e o pé de feijão).
Observamos uma preocupação fundamental dos professores, que é criar situações que sejam desafiadoras e significantes para os alunos. Uma postura que ajuda a fazer uma leitura dos seus interesses, dos seus conhecimentos prévios e de suas necessidades é ouvir o que os alunos têm a dizer e observar em que situações eles se mobilizam para realizar com entusiasmo as atividades. Grupo qualitativos:
Mirla ,Kaik, Mary Hellem, Leonardo, Sabrina e Widile.
Pensando pelo lado qualitativo, a aquisição da base alfabética enfrenta os problemas ortográficos, (a identidade e o som não garantem a identidade de letras, nem a identidade de letras e de som). Para nos ajudar a refletir sobre o assunto, Emília Ferreiro (1985, p. 68) fala que: “A aprendizagem da leitura e escrita é muito mais que aprender a conduzir-se de modo apropriado, envolve a construção de um novo objeto de conhecimento que, como tal não pode ser diretamente observado de fora”. Além de refletir sobre a alfabetização cabe a nós professores dar oportunidade e motivação para que as crianças descubram o interesse pela leitura e escrita de forma prazerosa e tranqüila.

Apresentamos para esse grupo de alunos, as fichas com os nomes das historias , A Bela e a Fera, A Bela adormecida, Cinderela e o Pequeno Polegar, falando que eram nomes de historias conhecidas por eles, então as crianças desse grupo foram identificando os títulos das histórias pelas letras iniciais de cada palavra. Sabrina escolheu O pequeno Polegar e leu a Pequena Sereia, indicando a última letra para Sereia. Widile, pegou uma ficha e leu A Bela adormecida justificando que tinha a silaba “Do” de dorme, enquanto Marieli conseguiu ler sua ficha partindo da letra inicial e final de cada palavra, lendo e assinalando a primeira e última letra.” A Bela e a Fera”.
Enquanto isso, Widile, descordava da leitura da colega Sabrina, alegando que sereia não começa com a letra p, só pequeno de Pequeno Polegar. Pedi que lessem novamente as palavras “ sereia e polegar”, indicando a letra inicial de cada uma, facilitando a conclusão da leitura correta, para que Marieli não ficasse em dúvida. Como diz as autoras Ferreiro e Teberosky (1985 p. 196) ... “a criança abandona a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer a análise que vá mais além da sílaba pelo conflito entre a hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de grafias”.

É preciso reconhecer que a leitura e a escrita são atos complexos, em que a percepção, a linguagem e as capacidades cognitivas estão combinadas. Um problema de leitura pode nascer de uma dificuldade ou de uma deficiência em qualquer área. Afinal, cada criança pode ter um tipo de dificuldade que requeira uma estratégia em especial diferenciada, para possível solução. Para isso, o professor necessita, de um lado, aprofundar-se na busca de estratégias e conteúdo referente às questões de leitura e escrita, com um bom conhecimento sobre a realidade das crianças que lhe são confiadas. Barbosa (1994, p. 138) salienta que:
Se a questão da leitura é mobilizada e de interesse para o professor,seu próprio comportamento de leitor, as estratégias utilizadas por ele,as dificuldades que encontra irão sendo revistas. Nesse processo, observando as hipóteses e estratégias desenvolvidas pelas crianças, ele poderá fazer descobertas que melhoram sua própria performance de leitor e alterem o processo de ensinar a ler.
Em sua prática cotidiana, o professor deve assegurar demonstrações adequadas de leitura e escrita às crianças, situações essas que sirvam de objetivos específicos, nas quais seus alunos possam encontrar sentido e que ajudem também as próprias crianças a alcançarem suas respostas frente a leitura e escrita. O professor também necessita testar suas hipóteses, partindo do seu referencial teórico e do conhecimento que tem sobre as crianças. Sendo assim acontece uma construção conjunta de estratégias de ensino e de aprendizagem, envolvendo professor e aluno.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

TEXTO REFLEXIVO. EXCLUSÃO DIGITAL: UM PROBLEMA TECNOLÓGICO OU SOCIAL?

ESTUDO DO GRUPO DO GEAC : INCLUSÃO DIGITAL

Partindo da leitura do texto, Exclusão Digital um Problema Tecnológico ou Social de Elizabete Gomes, pensamos que o problema da exclusão digital em nosso país se apresenta como um dos maiores desafios deste inicio de século, com todos os movimentos diretos e indiretos sobre os diversos aspectos da moderna sociedade na qual estamos inseridos.
Portanto a conhecida desigualdade social registrada entre pobres e ricos, agora pode entra na era digital, prometendo a expansão rápida das tecnologias de informação e comunicação. A inserção das novas tecnologias vem mudando o modo de vida das pessoas gradativamente, no momento em que o ser humano se apropria de uma parte técnica, ela já foi substituída por outra, mais avançada, e assim sucessivamente.
As novas tecnologias através dos computadores, internet e software, vêm sendo visto como uma ferramenta que cada vez mais vem colaborando no processo de desempenho de habilidades e conhecimentos, em especial entre jovens e adolescente, sendo uma forma de torna seus usuários participantes de uma sociedade, na qual o conhecimento é primordial.
Diante da discussão feita compreendemos que as desigualdades sócias têm levado principalmente as pessoas de baixa renda a exclusão digital. Pensar que esse é um problema de paises menos desenvolvido é um engano, quem diria, há exclusão digital nos Estados Unidos onde 51% da população possuem computadores, assim percebemos que exclusão digital é um problema tanto tecnológico como social, isto significa que a privação do acesso á informação é um problema de proporções globais.
No Brasil para que essa realidade mude não bastam só ações dos governantes, mas sim á população tomar a iniciativa de buscar informações para alcançar a tão discutida inclusão digital.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

INCLUSÃO DIGITAL


A tecnologia na educação vem oferecendo meios para que a aprendizagem seja mais significativa, despertando o interesse e incentivando a participação dos alunos com isso melhorando a qualidade de ensino e o desenvolvimento de informática. Para que isto aconteça as políticas do MEC está implantando laboratórios de informática nas escolas públicas de educação básica.


Com as aulas da professora Bonilla e os textos que a mesma vem nos proporcionou a lê, nos fez pensar que só colocar um computador na mão dos alunos não é suficiente para inclusão digital é preciso investir na formação de professores para potencializar a inclusão. Pois os alunos ficam limitados a pesquisas escolares , e sabemos que é preciso ter mas que uma maquina para usar, os alunos tem que ter acesso a todos os ambientares como sala de bate-papo, jogos, comunidades virtuais , chat entre outros, para que todos se sentião um pouca mais incluídos digitalmente.


O ideal seria que o outro programa vinculado ao MEC saíssem do papel, que é o UCA(Um computador por aluno) que vem sendo desenvolvido desde 2005. Assim nem só o aluno mais toda a família teria a aportunidade de ser inseridos no mundo digital






terça-feira, 14 de julho de 2009

Os Sapinhos



Se existem três sapos numa folha,
e um deles decide pular da folha para
a água, quantos sapos restam na folha?

Resposta certa: três sapos! Porque o sapo
apenas decidiu pular mas ele não fez isso.

Às vezes a gente não se parece com o sapo?
Quando decidimos fazer isso, fazer aquilo
e no final não fazemos nada!
Na vida temos que tomar muitas decisões.
Algumas fáceis, outras difíceis.

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor as idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperança é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados porque o maior
fracasso na vida é não arriscar nada.

A pessoa que não arrisca nada, não faz nada,
não tem nada, é nada. Ela pode evitar
o sofrimento e a dor mas não aprende,
não sente, não muda, não cresce, não vive. É uma escrava que teme a liberdade.

Apenas quem arrisca é livre.

Mensagem disponível em: http://www.magiadasmensagens.com.br/otimismo/os-sapinhos-555.html......Acesso em 14/07/09

sábado, 27 de junho de 2009

RELATÓRIO DE PESQUISA DE CAMPO EM SOFTWARE LIVRE


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES/INICIAISPROJETO IRECÊ CICLO DOIS 2009.2ATIVIDADE: SOFTWARE LIVREPOFESSORA: MARIA HELENA BONILLACURSISTAS: GICELIA BATISTA NUNES, ERIANDE ALVES CALVACANTE BONFIM



INTRODUÇÃO

Esse relatório é o resultado da pesquisa de campo, realizada na atividade software livre: a cibercultura em Irecê, com o objetivo de mapear as leis, projetos e programas que fazem uso do software Livre em Irecê, na esfera pública e privada, de forma a descrever e analisar as características e objetivos desses dados mapeados, a articulação que desenvolvem nos âmbitos estadual e federal.
Para execução da pesquisa de campo, realizamos entrevistas em vários pontos da cidade: Ponto de cultura, escolas, telecentros, lojas e na Empresa Baiana de Água e Saneamento (EMBASA), assim como pesquisa em documentos e leis do município. No entanto, com relação as leis, pudemos analisar o Plano Diretor de Irecê, que apresenta em seu texto o capítulo VIII - Da ciência e da tecnologia. No Art. 15 e inciso III, este documento propõe: Implantar o uso de Software Livre no município como política pública voltada à universalização da cultura digital. Plano Diretor (2008, p. 05). Nesse sentido, possibilita atingir o máximo de pessoas com a inclusão digital em nosso município com um baixo custo, e com isso, as novas tecnologias têm ganhado um grande espaço na nossa sociedade atual. Acreditamos que a solução para à universalização da cultura digital não acontecerá em curto prazo, pois não é do dia para a noite que vamos alcançar tão grande conquista. Os políticos têm um papel fundamental para tal conquista, que é o de criar e fazer valer as leis que favorecem o desenvolvimento social, mobilizando assim toda a sociedade, de forma cooperativa. Segundo Bonilla, :
No contexto da Sociedade do Conhecimento, torna-se imperativo aos governos possuírem uma política educativa que contemple a imbricação entre educação e tecnologias, o que vai além de uma política de conexão da escola. As políticas públicas para a área necessitam investir em processos de produção de cultura e conhecimento, de inclusão digital, de formação inicial e continuada dos professores, levando em consideração as diversidades dos processos societários. (BONILLA, 2005, p.180)
Como afirma a autora, as políticas públicas que favorecemo uso e adoção do software livre têm oferecido uma aprendizagem colaborativa, dinâmica e interativa para a população Tremecense, principalmente aos menos favorecidos.A cidadania hoje nas tecnologias impõe o direito a se comunicar independentemente de condição social, capacidade física, visual auditiva, idade, raça e religião.
Irecê tem apoiado as política públicas federais em nosso município, na qual tem investido bastante na informatização das escolas e vê o software livre como alternativa extremamente viáveis para atingir o maior número possível de pessoas, incluindo-os nessa sociedade digital, assegurado pela Lei existente no município de Irecê que é a 15/2008 Lei complementar (Plano Diretor aprovado em 31 /12/2008) que delibera sobre a regulamentação da lei especifica a 2010.
Segundo Ariston Eduão, coordenador do Ponto de Cultura, o Ciberparque Anísio Teixeira voltado para a inclusão sócio-digital na região, é uma ação do projeto Rede de Intercambio de Produção Educativa (RIPE), um projeto do Grupo de Pesquisa Educação e Tecnologia (GEC) que chegou em Irecê em 2003 com o propósito de garantir o acesso, livre ao universo tecnológico, a capacitação para produção de bens culturais, no qual tem beneficiado de forma significativa a população irecense. Assim, como nós cursistas da segunda turma do Projeto de Formação continuada de Professores de Irecê estamos tendo acesso a essa cultura digital quando necessário. É preciso ressaltar que o Ciberparque Anísio Teixeira, conta com a parceria da prefeitura Municipal de Irecê, Faculdade de Educação da UFBA e Ministério do Trabalho e Cultura Viva. Portanto, esse projeto incentivador foi o ponto de partida para resgatar, valorizar e divulgar a cultura e os artistas locais e regional. E, sobretudo oferecer aos artistas de nossa região, gratuitamente a possibilidade de divulgar seus talentos e trabalhos com as gravações de seus CDS , produção das capas entre outras produções que favorecem a divulgação dos artistas da região. Esse trabalho pode ser realizado no espaço do Ciberparque, onde dispõem de um estúdio profissional da rádio web, com auxílio de voluntários do Ciberparque, as faixas são gravadas, revisada, editadas, tudo realizado em Software Livre e posteriormente esse material é imediatamente divulgada ao vivo na rádio pela equipe de divulgação.
Ariston, ainda afirma que a migração maior para software livre se deu em 2003 por parte dos professores cursistas da primeira turma, e que logo após algumas escolas, as quais receberam laboratórios de informática e telecentros em seus bairros e povoados. Segundo ele, a manutenção das máquinas são realizadas pelos próprios funcionários e voluntários do Ponto de Cultura, que podemos usar software livre sem necessariamente precisar instalá-lo, sendo isto possível utilizando apenas o CD de boot se preferirmos, e que o software é chamado livre porque apresenta características fundamentais, sendo livre para ser utilizado, estudado, alterado, copiado e redistribuído, pois um software livre tem código aberto.
Além dessa experiência, em Irecê são implementados telecentros para a comunidades vizinhas; através desses centros de acesso, podemos identificar a sua influência para implementar o uso de software livre nas escolas e nos bairros. . Esse trabalho se desenvolve em três comunidades rurais: os povoados de Itapicuru, Meia Hora e Angical. Também foi implementado dois telecentros na Zona Urbana com parceria do Tabuleiro Digital, Ciberparque e o PID - Programa de Identidade Digital. Este ultimo Porgrama é desenvolvido pelo Governo Estadual e sediado nos bairros Bradesco e São Francisco, sendo uma política pública de exclusão digital. Diante das experiência de telecentros, pudemos identificar a instalação de laboratórios de informática nas escolas: Zenália Dourado Lopes, Luiz Viana Filho, Escola José Francisco Nunes em Itapicuru, Escola de Angical e Colégio Odete. Outros pontos de acesso implementados em Irecê fazem parte do laboratório de informática da UNEB, a UFBA/Irecê, UAB.
A prefeitura Municipal de Irecê, tem apoiado essas ações, disponibilizando os locais, mobiliário e funcionários para o funcionamento desses telecentros. Assim, como também o ponto de Cultura, tem desenvolvido várias ações, de forma a esclarecer, incentivar e divulgar a utilização do Software Livre na região. Essas ações acontecem, através de palestras e cursos de informática em Software Livre, realização de eventos de expressão estadual a exemplo da I Semana de Software Livre de Irecê, dentre outras oficinas realizada ao longo da existência do ponto.
Nessa perspectiva, acreditamos que o Software Livre surgiu da necessidade de deixarmos de ser meros usuários da tecnologia, possibilitando que sejamos também produtores de conhecimento, ao invés de continuar sendo refém de preços abusivos pelas grandes corporações e seus mercados. Percebemos através das entrevistas realizadas que muitos possuem uma concepção de que, o software livre é difícil de manusear. Talvez isso aconteça, pois encontramos fortemente evidenciada uma realidade, em que a população está muito atrelada e condicionada à utilização do Software proprietário, e o uso do novo, do desconhecido, a princípio causa o medo e estranheza. Porém os lojistas, infelizmente, acreditam que por não compreender na verdade as vantagens do uso do software livre, não colaboram para essa migração acontecer. Acreditamos que isso acontece porque eles não estão preparados para o Software Livre e sim para vender seus produtos, independente de programas .
Exemplo de lojistas que trabalham com o software livre em nosso município, são as lojas Maia, que vende seus computadores com a configuração Linux. No entanto, a maioria dos clientes preferem substituir o sistema operacional livre pelo proprietário, e na mesma loja já encontra-se um técnico que realiza essa substituição . Acreditamos que essa realidade acontece por falta de informação. Segundo senhor Jonas Santos, gerente da loja Maia em Irecê, afirma que no ato da compra avisam aos clientes que o sistema não é simples para o uso, e imediatamente já oferecem a substituição para o software proprietário. Perce-se que com atitudes como essa das lojas Maias é que o Software Livre perde espaço de divulgação e com isso as pessoas deixam de aderir ao programa por falta de conhecimento e incentivos.
Segundo o Senhor Jonas Santos, eles usam o software livre nos serviços internos a aproximadamente um ano, desde que a loja foi inaugurada na cidade Irecê. Ele também relata que por necessitar de outros programas, que o software livre não oferece para trabalhar com as questões financeiras da loja, não houve uma total migração e sim parcial. Diante dessa afirmativa, acreditamos que é por não conhecer todos os programas que o Software Livre oferece, que ficam condicionado a programas do Software Proprietário. Descobrimos que o comércio local, os quais adotaram ao Sistema Operacional Livre, tem pouco conhecimento com relação ao utilização do Software Livre. Seu conhecimento esta limitado a , apenas alguns aplicativos e na maioria das vezes, as empresas que utilizam o programa SWL são filiais, onde os programas e sistema já veem implementados da matriz geralmente sediada em outro estado. Nesse sentido, os funcionários tiveram que se adaptar ao programa sem ter nenhum tipo de capacitação, e ao utilizar o programa apresentam muitas dúvidas, pois não sabem nem mesmo o porquê da empresa ter aderido ao software livre, e também desconhecem as suas vantagens ou desvantagens.
Quando perguntamos sobre as vantagens que ele consegue perceber, em relação ao software livre, Senhor Jonas foi prático em sua resposta: “A praticidade de poder abrir vários arquivos ao mesmo tempo”. Isso ele repetiu várias vezes, como se fosse a única vantagem. O mesmo, diz que sua adaptação ao programa aconteceu com a prática cotidiana, pois não foi oferecida nenhuma capacitação. Entretanto fica esclarecidos os equívocos em sua afirmação na qual falta capacitação para o conhecimento sobre o Software Livre. Além disso, foi nos relatado com relação as máquinas utilizada para a operacionalização da loja, que não é oferecida a manutenção dos computadores em Irecê, e sim, que esta é feita por um técnico de João Pessoa, que na maioria das vezes realiza essa manutenção virtualmente. Nesse outro estado, a empresa constituiu um centro de tecnologia que oferece assistência técnica para todas filiais.
Outro sujeito entrevistado foi o técnico da Embasa, "Empresa Baiana de Águas e Saneamento" Carlos Ribeiro. Esse técnico, é cidadão Ireceense que usa e defende o software livre de uma forma contagiante. Ele afirma que o motivo inicial da migração do software proprietário para o software livre na empresa, foi devido ao sistema com código fonte ser aberto favorecendo a empresa, adequar o sistema às necessidades da organização. Com a finalidade principal de ser gratuito. Carlos Ribeiro diz acreditar que o software livre ainda vai dominar o mercado de programas, onde todos serão beneficiados por não gastar nenhuma fortuna para adquirir bons softwares e que um dia não ouviremos mais falar em software proprietário ou software pirata. Ainda diz vem usando a mais ou menos 05 anos, e a economia na empresa já é realidade, economizando cerca de três milhões de reais.
Sendo assim, o software livre é um programa de computador que por ser livre pode gerar economia do valor da licença de uso do software, na qual a licença de software é como um contrato que a pessoa ou empresa que possuem a propriedade sobre o software permite que outra pessoa possa utilizar-se do mesmo, podendo ser copiado, distribuído livremente e apresenta também alternativa para a redução da exclusão social. Como diz Silveira (2004, p. 13): “O software livre possui um autor ou vários autores, mas não possui donos”. Acreditamos que o software livre é melhor que software proprietário, por ser ele uma produção colaborativa, promove assim um processo de aprendizagem, considerado como um valioso instrumento privilegiado para a inclusão digital e desenvolvimento tecnológico.
Apesar de encontrar essas duas experiências, identificamos que ainda são poucas as empresas que adotam a utilização de software livre em Irecê. Compreendemos que isso acontece devido o medo de encarar o novo e por está condicionado ao uso do p software proprietário, pois para quem nunca pode ter a oportunidade de experienciar precisa aprender e entender a lógica de funcionamento. Na Embasa também aconteceu dessa forma, as reações dos usuários "funcionários" da empresa, inicialmente apontaram para um desconhecimento com relação a interface . Além disso, encontraram também um desconhecimento com a lógica de funcionamento dos programas, mas não demorou muito para que pudessem se familiarizar com a nova interface. Hoje, encontramos depoimentos de pessoas que afirmam gostar mais de utilizar o software livre do que os outros que utilizavam anteriormente. Consideram também, que ao usarem o software livre, ações de conscientização podem ser desenvolvidas e assim teremos a chance de ser um dia uma cidade digital livre.
Concordamos com Carlos Ribeiro e acrescentamos que o Software Livre, a cada dia, conquista mais espaço, tanto entre seus defensores quanto na prática, sendo a utilização desse sistema operacional, um dos pontos chaves para a chamada “inclusão digital”, para democratização dos benefícios tenológicos e sendo capaz de vencer o monopólio da Microsoft. Como diz a autora:

Inclusão digital é uma idéia/conceito que emerge no contextodos Programas Sociedade da Informação, propostos pelos mais diversos países, e que, neste início de milênio, configura-secomo uma das idéias-chave que perpassam ações, estudos e pesquisas nos mais diferentes campos do saber. Em muitos países, especialmente no Brasil, a inclusão digital está sendo vista como a capacidade da população inserir-se no contexto das tecnologias de informação e comunicação como consumidora de bens, serviços e informações, o que demanda apenas a oferta de treinamento para a aquisição de competências básicas para o manuseio dessas tecnologias. (BONILLA, 2004, p. 01)

Percebe-se que a utilização do software livre é de grande importância para o movimento de inclusão digital devido a questão da colaboração, da troca, da possibilidade de construção, superando a ideia de meros consumidores de informação. Compreendemos que para a inclusão digital atingir o maior número de pessoas, é necessário que as políticas publicas voltada a universalização da cultura digital, desenvolvam ações e façam acontecer como realmente está no papel.
Entretanto, o modelo proprietário tem uma concepção de atender a competição de mercado, enquanto que os sistemas operacionais livres são desenvolvidos em torno de uma filosofia de colaboração, e em qualquer nível de interatividade. Assim como o nosso curso, o software livre estabelece uma relação de horizontalidade entre produtores e usuários. Segundo Sergio Amadeu,

este processo de desenvolvimento colaborativo e horizontal
foi denominado por Eric Raymond, hacker e liberal norte-americano,
modelo “bazar” de construção de software. Já a indústria de software
proprietário utiliza o modelo fechado e hierarquizado que Raymond chamou de “catedral”. A verticalização e a burocratizaçãodo modelo proprietário não conseguem fazer frente à enorme efervescência do modelo centrado na colaboração e na interação de milhares de pessoas, tais como em uma feira, em um bazar.(SILVEIRA, 2004, p. 63)

O Software Livre, assim como sua dinâmica de produção, suas regras de circulação de produtos e o comportamento diante dos meios utilizados por sua lógica de desenvolvimento, é o oposto do proprietário que tem como idéia de produto acabado, centralizando os direitos de modificação somente ao seu proprietário. Silveira (2004, p. 74) ainda afirma, que "a grande consequência sociocultural e econômica do software livre é sua aposta no compartilhamento da inteligência e do conhecimento”. Este autor, nos assegura que em relação ao nosso país há possibilidade de dominar as tecnologias que utilizamos dia a dia. Assim, em uma sociedade de geração e uso intensivo do conhecimento, estamos, portanto, criando uma rede que permite redistribuir a todos, os seus benefícios.
Outra experiência visitada, foi a Escola Municipal José Francisco Nunes, localizada no povoado de Itapicuru, a uma distância de aproximadamente oito quilometro da cidade de Irecê. Essa escola hoje é considerada referência de inclusão digital para o município. Os alunos desta instituição de ensino, têm a possibilidade de acesso a internet através do telecentro, no qual alunos e comunidade frequenta esse espaço frequentemente agendado. Este telecentro localizado na praça principal do povoado, disponibiliza de 10 computadores, implantado através da Secretaria Municipal de Educação com apoio do Ponto de Cultura. Todos as máquinas com configurações em software livre. A escola possui um laboratório de informática com 05 computadores, implantado pelo Programa de informática educativa (Proinfo), lançado pelo MEC em 1997 e restruturado em 2007, que tem como objetivo a "introdução"dos computadores nas escolas da rede pública de todo Brasil; sendo uma política pública federal articulada com a municipal voltada à universalização da cultura digital, que incentiva a adoção e a produção de software livre como um novo paradigma.
Segundo a coordenadora desta instituição, Ieda Marques Rocha, a Escola Municipal José Francisco Nunes, também participa de um projetos de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia FAPESB com duas máquina também configurada com o Linux Educacional para o uso dos trabalhos de pesquisa com alunos e 03 professores bolsistas. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, foi criada em 27 de agosto de 2001, através da Lei Nº 7.888, com o objetivo de estimular e apoiar o desenvolvimento das atividades científicas e tecnológicas do Estado.
A pesquisa é voltada para introdução à tecnologia nas escolas como ação estruturante e fundante da/na construção do conhecimento. Segundo as informações da coordenadora Ieda e demais funcionários, hoje usam o software livre e por antes ter tido acesso ao software proprietário, inicialmente sentiram um pouco de dificuldade, para com o manuseio da máquina, mas logo se familiarizaram com o Linux, o que também acontece com os alunos.Para facilitar o acesso aos computadores, ou seja, ”incluir digitalmente”, as nossas crianças e jovens, o governo estadual, federal e municipal, vem desenvolvendo políticas públicas, para inclusão digital de pessoa de lugares distantes e isolados, gerando assim processos de construções globalizadas. A equipe Gestora dessa instituição de ensino garante que são muitas as vantagens do uso de software livre, pois assim não seremos somente consumidores e sim construtores-na construção de conhecimentos, sem contar que sendo assim estaremos livres dos invasores de máquinas. Todos esses projetos no qual falamos, geram um processo de inclusão, principalmente para aqueles que não têm a menor possibilidade de comprar um computador, garantindo assim, o acesso através da entidade escolar. A escola é um lugar ideal para iniciar um belo movimento de discussão sobre o software livre. De acordo com Bonilla,:

Para a escola romper com as amarras do instituto??? (instituído) porque esse modelo não consegue dar conta da quantidade, diversidNa contemporaneidade, é fundamental ade, evoluçãoe renovação dos saberes, não leva em consideração a diversidade, as formas como os alunos pensam, sentem, agem, e aprendem, e é incompatível com a nova natureza do trabalho, a qual está muito mais relacionada com aprendizagem, saberes e produção de conhecimento do que com um fazer automatizado e repetitivo.( BONILLA, 2005.p. 43)

Diante dos conhecimentos adquiridos com essa pesquisa, das vantagens que tivemos com a oportunidade de estudar e identificar sobre o software livre, podemos identificar a influência desses estudos com uma das componentes desse grupo: A Professora Gicelia Batista Nunes, enquanto gestora da Escola Municipal Paraíso, optou por fazer a migração total de uma 01 computadores da escola para o sistema operacional livre, usando o Ubuntu, e parcialmente nas outras duas máquinas existente na escola. A decisão da migração se deu através de uma discussão coletiva com iniciativa de 05 professores, cursista participantes dessa atividade, na qual socializaram suas descobertas sobre o software livre para os demais funcionários. Outra ação realizada por essa mesma componente, está relacionada a migração parcial do computador de uso particular, usando os aplicativos: Openoffice, Firefox, Gimp e o Cinelerra.
Na pesquisa de campo, visitamos também a Escola Municipal Luiz Viana Filho, que no ano de 2008 recebeu um laboratório de informática com 10 computadores todos com o Sistema Operacional Linux Educacional instalado. Nesse laboratório entrevistamos o monitor e funcionário Dino Estevão, que participou do programa Agente Cultura Viva, no Ponto de Cultura e Tabuleiro Digital. A partir dessa experiência, ele conheceu o software livre e aprendeu a fazer uso, atuando como voluntário no Ponto de Cultura por dois anos. Hoje é agente de inclusão digital no laboratório de informática da Escola Municipal Luiz Viana Filho, Dino Estevão, como outros entrevistados, afirma que, trabalhar com o Software Livre tem muitas vantagens, uma delas é a possibilidade do código fonte aberto, de forma que seus usuários podem modificar os programas e adaptar, adequando às suas necessidades, outra é que o software livre é imune em 90% a vírus e que apresenta um baixo custo para seus usuários. Para atualizar seus conhecimentos sobre o Software Livre, Dino diz recorrer ao curso linux online no qual aprende as mesmas administrações do proprietário no Linux com formatação e inserção de disco, instalação e remoção de programas, instalação de drivers para dispositivos, etc. O curso forma o aluno para ser administrador Linux com foco à obter a certificação LPI (Linux Professional Institute) nível I .
O laboratório de informática da Escola Luiz Viana Filho, foi implantado através do "Programa do Governo Federal" PROINFO, em parceria com o MEC e Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de ampliar as redes digitais de alta velocidade, o uso do software livre, como políticas públicas, incluindo digitalmente o maior número de pessoas, com a produção e a difusão do conhecimento tecnológico. Estevão defende a política do software livre em nossa cidade, dizendo que é necessária mais divulgação e capacitação e que seus usuários, professores e alunos não sentiram dificuldade para trabalhar com o software livre, e que a cada dia demonstram crescimento de conhecimento com programas e aplicativos novos, no manuseio e que esses usuários hoje, sente-se inclusos na era digital. É necessário termos conhecimento que para modificar o software livre é necessário ter o código fonte; sendo ele aberto, se o usuário que for habilidoso no assunto pode usar o código fonte para alterar, modificar e melhorar. Como diz João Brant,
A tecnologia nada mesmo tem de neutra. Ela pode ser entendida como resultado da interação de forças sociais, econômicas, políticas e culturais, que ao se estabelecer afirmam e reforçam os valores que vão dominar nessa complexa resultante. Mais além, o seu uso e a forma como é apropriada continuam a definir “o lugar” das tecnologias nessa batalha. Assim, da mesma maneira que a tecnologia pode aprisionar,ela também pode libertar. Nessa disputa entre modelos competitivose colaborativos, a conquista da autonomia tecnológica passa a ter um papel essencial. ( BRANT, 2008, p. 69)
Entendemos que preparar os professores e cidadãos para o exercício consciente de um direito de participar de forma ativa, crítica e criativa, no contexto da sociedade da informação, negociando com os sentidos que dá aos meios e recursos tecnológicos, bem como os usos que faz desses, é necessário para melhor a apropriação a cada inovação.
Uma outra escola que visitada, foi o colégio Odete Nunes Dourado. Este foi contemplado com um telecentro, composto por 11 computadores, implantado pelo PID (Programa de Identidade Digital), e tem como objetivo, potencializar as oportunidades de desenvolvimento espacial equilibrado e de inclusão social, por meio da democratização do acesso da população aos recursos da informática e da internet, em todas as regiões do Estado e para todas as camadas sociais. A escola também possui um computador do projeto Rede de Intercambio de Produção Educativa (RIPE), que desenvolve ações e pesquisa voltadas para edição de áudio e vídeo na escola. Para o desenvolvimento da pesquisa , o projeto tem como responsável para implementá-la na escola o professor Antônio Cecílio, que trabalha 20 horas semanais com o Ripe como professor-pesquisador do projeto. Assim, o professor desenvolve ações e pesquisa voltadas para edição de vídeo, articulando a produção e a pesquisa com a comunidade escolar. O laboratório é para o uso de alunos e professores, no qual funciona em 03 turnos, com 02 monitores, Anísia e Gibeo, ex-agentes Cultura Viva que também atuaram como voluntários no Ponto de Cultura por um determinado tempo.
Para os monitores do colégio Odete Nunes Dourado, o ano de 2009 os problemas diminuíram muito, pois o número de pessoas que adquiriram conhecimento nessa área foi muito grande e assim também facilitou a manutenção de máquinas e capacitação de pessoas, além de aumentar o número de migrantes do software proprietário para o software livre. O suporte técnico da escola é realizado com ajuda de professores, do Ponto de Cultura e de técnicos capacitados, bem comoda empresa ORCA LINUX habilitada em software livre. Vale ressaltar que essa empresa é de propriedade de dois jovens, que foram Agentes Cultura Viva e atuante como voluntário no ponto de cultura.
CONCLUSÃO

A partir desse movimento de inclusão digital, percebemos que muitas ações precisam ser viabilizadas para que toda sociedade se inclua nesse processo tecnológico, visto que o maior problema de inclusão digital está localizados nos bairros periféricos que ainda não foram beneficiados. Sabemos também que essas ações de beneficiamentos são lentas, burocráticas e dependem muito das políticas públicas federais, municipais e estaduais. Em consonância com os autores:

As novas possibilidades de superação dessa situação requerem uma articulação maior entre as políticas públicas. O que temos observado é que as diversas políticas públicas implementadas – ou minimamente pensadas – nos últimos anos no Brasil, não partiram do pressuposto de que o acesso a essas tecnologias demandava ações mais amplas, concretas e, na nossa análise, mais corajosas. O que se percebeu foram ações pouco articuladas que trouxeram relativos avanços na oferta de acesso, mas pouco avançaram no estabelecimento de uma maior articulação dessas mesmas ações entre si e, particularmente, com a educação.(PRETTO e ASSIS, 2008 p.81)

Entretanto, faz-se necessário uma preocupação maior, por parte dos governos federal e estadual, não apenas em equipar as escolas com recursos tecnológicos e implantar novos laboratórios de informática, mas de forma a garantir também a conexão à rede internet e o acesso aos programas veiculados por meio digital. Além de um interesse no sentido de atualizar os Programas voltados para o uso eficiente e adequado dos recursos tecnológicos na escola. Consideramos de fundamental importância da formação de professores nesta área a fim de que os mesmos, sintam-se capazes de torná-los aptos a ensinar efetivamente os alunos a relacionarem-se melhor com o computador e o uso do software livre, favorecendo a educação através de outras alternativas de ensino. O uso da Internet na escola, tem também um papel importante no processo de construção do conhecimento, na qual ela dá acesso ao mundo de informação e comunicação e tem como objetivo, fazer com que a tecnologia faça parte do dia-a-dia de nossos alunos, transmitindo-lhes conhecimentos necessários a sua autonomia tecnológica.
Acreditamos que enquanto sociedade e educadores podemos desenvolver ações coletivas para que essa população mais carente dos bairros periféricos seja beneficiada rapidamente. No entanto, conhecer o problema e ficar esperando apenas as providências do governo não basta, mas que todos, principalmente nós educadores, estejamos engajados nesse movimento, divulgando e incentivando o uso do Software Livre. Este trabalho proporcionou para nós educadores, refletirmos sobre o nosso papel e atuação na escola e na sociedade, bem como repensar também o papel do aluno no microcosmo da sala de aula. Entendemos também, que o software livre é um programa de computador que por ser livre pode gerar economia do valor da licença de uso do software, podendo ser copiado, distribuído livremente e apresenta também alternativa para a redução da exclusão social. Por todas as vantagens e segurança que, o sistema operacional livre nos oferece, acreditamos que o software livre é melhor que o software proprietário, por ser ele uma produção colaborativa, promove assim um processo de aprendizagem coletiva, sendo ele considerado um valioso instrumento para a inclusão digital e desenvolvimento tecnológico do país.

REFERÊNCIAS

BONILLA, Maria Helena: Escola Aprendente: para além da sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Quartet: 2005, p.43.

BONILLA, Maria Helena: Artigo: Educação e Inclusão Digital, Salvador: EDUFBA 2004 Disponível:http://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC
IRECÊ. Plano Diretor, 2008, p. 05.

PRETTO, Nelson/ ASSIS, Alessandra.Cultura digital e educação: redes já!. In.:PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008, p. 75-83.Disponível em <
http://rn.softwarelivre.org/alemdasredes/>. Acesso em: 20/04/09

SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Software Livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004, p. 13, 63, 74,. Disponível em: <http://jacksonmedeiros.files.wordpress.com/>. Acesso em: (26/04/09)

BRANT, João :O lugar da educação no confronto entre colaboração e competição .In.:PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008, p. 69-74. Disponível em <http://rn.softwarelivre.org/alemdasredes/>. Acesso em: 20/04/09

terça-feira, 9 de junho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/
ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS
ATIVIDADE 2221 n
A CRÔNICA NA SALA DE AULA
PEOFESSORA RUTHILDES MOREIRA DA FONSECA




JUSTIFICATIVA:

Pensando que os pais e professores vêm enfrentando grandes desafios no que se referem à falta de respeito das crianças com os pais, escolhi essa crônica por apresentar uma riqueza de possibilidades a ser trabalhada na sala de aula de forma significativa. Sabendo que a família é o primeiro grupo social do qual a criança faz parte e tem papel importante na educação dos filhos sobre tudo na formação e no desenvolvimento dos valores morais como o respeito aos pais e outros pessoas.

Temática desta crônica é em volta do trabalho educativo familiar (pai e filho). O foco narrativo é o dialogo do filho com pai, sendo a estrutura da crônica dialogada, apresentando uma linguagem leve.
Pode ser articulada com língua portuguesa, para trabalhar leitura, pontuação, reconto e rescrita, historia como era a educação dos filhos no passado, filosofia com o desenvolvimento dos valores, assumirem responsabilidades por atitudes e comportamentos no processo de amadurecimento, matemática medida de tempo, temas transversais à sexualidade.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

ASSUNTO DA AULA:
Estudo da crônica hora de dormir de Fernando Sabino
Alunos do 4ºano
Turma com 27 alunos
Professora Vera Lucia


OBJETIVOS:
- Estimular a leitura do gênero crônica em sala de aula.
- Contribuir para o aprimoramento da leitura de crônicas.
- Levar o aluno a perceber que a linguagem utilizada pelos cronistas pode fazer com que os elementos da narrativa fiquem mais próximos do leitor.
- Estimular o aluno a estabelecer contrapontos entre os temas explorados e a realidade cotidiana
- Valorizar e empregar o dialoga como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

A) Procedimentos didáticos:
- Leitura feita pela professora
- Dois alunos serão convidados a fazer a leitura de maneira dramatizada um fazendo o papel do pai e o outro do filho, da crônica Hora de dormir de Fernando Sabino.
- A professora, juntamente com os alunos, fará a construção do enredo, ou melhor, da trajetória dos personagens, que se forma a partir do dialogo entre pai e filho com seus pensamentos e atitudes.
-Após a dramatização dos alunos, abrirem um debate sobre o tema ralações humanas discutindo a atitude que o filho tem com pai quando ele pede para ir dormir. O que eles acham se é certo ou errado a atitude do filho com o pai.
- Comentar como era a educação dos filhos no passado.
- Se este tipo de situação já aconteceu com eles e como eles reagiram.
Pensando que a leitura se torna uma necessidade vital para o ser humano indispensável a sua vida, pois lhe revela o seu próprio eu, ao mesmo tempo em que serve de instrumento para melhorar e conhece o mundo que vive
É nessa perspectiva que Maria da Gloria Bondini afirma que “ler é conhecer, mas também conhecer-se ; é entregar e intrigrar-se em novos universos de sentimento; é abrir e ampliar perspectivas pessoais é descobrir e atualizar potencialidade” Bordini, (1985:27)

Assim pensei que através da leitura da crônica Hora de Dormir de Fernando Sabino os alunos do 4º ano da professora Vera Lucia, a qual apliquei essa atividade, debatesse e refletissem sobre o tema que está preocupando toda sociedade, nos tempos contemporâneo que é a falta de respeito e a desobediência que os pais vêm enfrentando junto a seus filhos.

Comecei falando um pouco sobre o que é uma crônica, sabendo que eles já tinham estudado algumas tipologias lingüísticas como a poesia e os contos, expliquei que a crônica também faz parte gêneros literários e tem uma linguagem leve com temas que tem a ver com a vida das pessoas, ruas, bairros, cidades e países, ou seja, assuntos e personagem do cotidiano.

Após várias leituras para que eles entendessem melhor o texto lavantei o primeiro questionamento. Se em casa eles tinham o habito de ficar acordados até tarde. Quando a pai pedia para ir dormir qual era a reação deles perante a posição do pai e o que eles achavam da atitude do filho do texto crônica. Sabendo que em 1930, psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky. (1896-1934) já chamava a atenção para a importância da interação ente a criança e o professor e entre a criança e os colegas em situação de aprendizagem

Assim, aconteceu uma interação entre os alunos com um riquíssimo debate entre eles todos queria opinar. Em algumas falas dos alunos, usei letras no ligar dos nomes dos mesmos. E as respostas foram diversas a maioria deles afirmavam que ficava até tarde assistindo televisão, R.diz que obedece a mãe e vai para cama assim que eles pede, mas as vezes que não tem sono voltava para TV, L rebateu dizendo que eles estava errado e enganava a mãe e estava desobediente igual o menino da crônica. D diz que obedece mesmo não tendo sono. L questiona que não responde o pai, no entanto a filha da esposa do pai responde e ela não faz e isso com mãe dela. Nesta fala percebe-se o conflito de filhos de pais separados com uma segunda união, e que L. queria que a filha da esposa do pai tivesse a mesma atitude que ela.

Quanto ao pai perder a paciência com o filho e deu o tapa eles disseram que não era necessário bater, que um castigo estava bom. R diz que quando ele desobedece ao pai ele fica de castigo, S fala que quando ele desobedece ao pai prefere sair para oficina para não brigar com ele.
E o que achava da educação dos filhos no passado? A maioria admitiram que os filhos tinham mais respeito pelos pais e obedecia.

Eu questionei por que algumas crianças não obedecem e não respeito aos pais hoje, o que mudou?
M responde por causa das leis, não pode mais bater.
V diz que os pais não sabem criar os filhos fica fazendo sacrifício e ele não reconhece.

A avaliação dos alunos foi feita de imediato, apenas no processo de criação e participação na conversa promovida a partir do tema, que acredito que foi de grande valia para eles estarem refletindo a respeito de sua conduta e a dos outros a partir de seus comportamentos perante seus pais.



REFERÊNCIAS:
SABINO, Fernando; Hora de dormir. Extraído de Crônicas 1 (PARA GOSTAR DE LER); Editora Ática
BORDINI, Maria da Gloria; Literatura na escola de 1º 2º graus: Por um ensino não alienante. In: Perspectiva, revista do CED. Florianópolis: UDEEC, 1985



ATIVIDADE – TERTULIA 2222 n
PROFESSOR - MARIELSON CARVALHO
CURSISTA - ERIANDE ALVES CAVALCANTE BOMFIM


FILME O CARTEIRO E O PORTA
COMPARANDO COM A MÚSICA

O CARTEIRO E O POETA é um filme que envolvente sobre a busca do amor. Numa ilha do Mediterrâneo, Mario Ruoppolo (Massimo Troisi), um tímido e simples filho de pescadores é contratado para entregar cartas ao poeta do amor, Pablo Neruda (Philippe Noiret). Surge entre os dois uma grande amizade, em nome dessa que Mario pede ajuda a Neruda para ganhar o coração de uma belíssima mulher Beatrice (Maria Grazia Cucinotta ). Durante o namoro, com muitas cenas engraçadas, o interior poético de Mario é despertado, trazendo o romantismo e o conhecimento como o maior presente de sua vida. Com grandes interpretações e imagens maravilhosas. Mas a maior grandeza do filme é a ternura que se formou em torno da amizade entre o poeta e o ilustrado, entre o comunista das letras e o simples homem do povo.

Em minha opinião, há dois grandes momentos no filme. Quando Neruda explica ao carteiro o que é uma metáfora, quando isso acontece da para fazer uma comparação entre a musica de Gilberto Gil do ano de 1982 e a metáfora que Neruda explica no filme para Mario como poeta, Gil faz uma comparação do objeto “LATA” que para as pessoas comuns não passam de um simples recipiente feito de flande. No entanto para o poeta, está mesma lata cabe tudo, se encontra de tudo, o poeta é que determina a quantidade e o conteúdo de sua lata.

Assim Pablo Neruda faz com o carteiro Mario, incentivando-lhe a ver através da poesia, beleza em todos os lugares até mesmo nos detalhes mais simples da vida e acima de tudo metáfora. O segundo é quando para conquistar Beatice o carteiro diz versos que Neruda escreveu para sua própria mulher; o poeta diz a ele que ele roubou, e ele responde, Eu não roubei a poesia é de quem precisa dela, e eu precisava. E o comunista Neruda diz: É uma forma interessante de apropriação de um bem. Ai volta a musica de Gil que diz que a meta de um poeta não se discute.

É interessante ver como a realidade da vida de Mario mudou a partir do momento que ele começou entregar cartas ao poeta Neruda, a principio era o que tinha como referência depois veio o amor por Beatrice, e foi criando uma consciência de mudança em si, surgiu o comunista com um jeito diferente de ver a vida com um crescimento critico embora essa realidade sempre estivesse ali, o que mudou foi à lente para olha o mundo diferente, desenvolvendo a criatividade para a poesia. No final Mario casa-se com Beatrice e torno-se apaixonado por causa comunista e morreu defendendo sua meta.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

VISITA AO INFOCENTRO DA ESCOLA LUIZ VIANA FILHO




Ao visitar o infocentro que fica localizado na Escola Luiz Viana Filho no Bairro São Fancisco, que é um espaço onde pessoas podem utilizado, a internet que permitem coletar informações, criar, aprender e comunicar-se com outras pessoas, enquanto desenvolver habilidades digitais essenciais século 21. O entrevistado Dino Estevão dos Santos Gama, que conheceu o software livre atravez do ponto de cultura pelo projeto primeiro emprego, sendo aluno e hoje trabalho como professor, o seu conhecimento do software livre vem do ponto de cultura e com capacitação pela internet com cursos on-line e apostilas, conhece o programa a três anos, o sistema operacional é o linux e trabalha com varios aplicativos entre eles o da TV escola com parceria com o mec que possibilita assistir os vídeos, já que o público deste infocentro é professores, alunos e funcionarios da escola.
No inicio houve problemas por o software livre ser um programa novo tinha alguas dificuldades na manutenção e nas configuraçõs, mas afirma que essas diiculdades foram superadas.É um projeto do governo federal com parceria com o municipio que entrou com as mesas e funcionario, as vantagens que oferce a sociedade/usuario por ser um programa livre com acesso ao codigo fonte podendo modificá-lo, copiá-lo e executá-lo sem quaisquer restrições em quantas máquinas desejar. Acredita que em breve todas as maquina da rede municipal e estadual estejam usando o software livre.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

VISITA A EMBASA



VISITA A EMBASA, Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A para entrevistar o técnico Carlos Ribeiro descobrimos informações importante que ira enriquecer nosso trabalho de Software Livre. Segundo tecnico, ainda são poucas as empresa que usam o software livre em Irecê , o que levou a empresa a usar este programa em primeira instância foi uma questão econômica e financeira viável, por ser isento de qualquer imposto ao contraria do software proprietário que tem uma política abusiva de renovação constante de licença a atualização. A grande vantagem não se restringe só a economia que estes produtos livres proporcionam.
A liberdade de ser um programa aberto à empresa pode modificá-lo de acordo com as suas necessidades. Vem usando a mais ou menos 05 anos, e a economia já é realidade cerca de três milhões de reais, ainda não estar 100% softwares livre, por ser um programa que ainda é uma criança, ou seja, está em estudo, não atende todas as necessidades da empresa, por este motivo tem problemas com o mal uso de funcionário, que acessa a internet e por curiosidade acaba pegando alguns vírus.
O sistema operacional usado é o linux e houve migração para adequar as necessidades da empresa, um dos aplicativos usado é o open suzi . O projeto está ligado ao governo do estado que investe em pesquisa, maquinas e treinamento de funcionários. O entrevistado faz trabalho extra fora da empresa, com o software proprietário e diz não ter nem um programa que igual aos do software livre, o que está faltando é as pessoas perderem o medo do novo e começarem a usar o software livre em suas maquinas.