quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ATIVIDADE: ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO COM O PROFESSOR MARLON MARCOS




RESENHA DO FILME CRASH- NO LIMITE

A obra fílmica Cresh- no Limite, dirigido por Paul Hig, pode nos levar a uma reflexão antropológica por se tratar de um trabalho sobre o legitimo comportamento humano na sociedade contemporânea, nas ruas de Los Angeles nos EUA ou em qualquer lugar do mundo. Nos mostrando marcas de preconceito no encontro entre diferentes personagem em apenas 36 horas. Desde da primeira cena já vimos a intolerância e o preconceito praticadas por pessoas que no decorrer do filme também sofrerão as consequências por suas atitudes.

O fio condutor é o racismo no qual todos são discriminadores e também discriminados que não acontece só com negro mas também com brancos, muçulmanos, latinos, podre. E tudo começa com o roubo de um carro de uma mulher rica, a partir dai acontece uma série de incidentes que aproxima habitantes de origem étnicas e classes sócias diferentes: Como um veterano policial racista e seu jovem parceiro, passivo em relação as suas atitudes, um detetive negro e seu irmão traficante, um bem-sucedido diretor de cinema de origem afro-descendente, um imigrante iraniano que com um pequeno comércio que vive sendo assaltado, um trabalhador latino que luta para sustentar sua família, um casal de detetives da polícia, ele afro-americano e ela latina, que são amantes cada um com sua própria história marcada pelo mazelas sociais, culturais e morais da sociedade.

A grande mensagem que o filme nos passa é a construção e desconstrução que vive os personagem que mesmo aqueles que apresenta ser duro com pessoas de outra raça , não mediu esforço para salvar uma vida como é o caso do policial que era extremamente racista mas numa situação em que teve de salvar uma vida não se importou com a raça dessa pessoa e acabou por salva-la pondo em risco sua própria vida. Outro exemplo que fica claro e a personagem de Sandra Bullock também era racista mas a medida que a historia foi avançando ela começou a perceber que a sua vida era superficial e numa altura em que ela precisou os amigos mostraram-se fúteis e a pessoa que ela discriminava que era sua emprega doméstica , foi quem ficou ao seu lado . Diante dessa situações nos perguntamos até que ponto nós conhecemos? No filme Crash fica claro, a falta de tolerância, a dificuldade de viver com as diferenças. Nesta passagem do filme aparece a alteridade ou seja a possibilidade de nos colocarmos no lugar do outro. .

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